42 anos - Casado com Elizabete Toledo
Pai de Bianca Machado
Nasci no dia 24 de setembro de 1970, às 5 horas da manhã, no Hospital dos Servidores Públicos, bairro do Ibirapuera, em São Paulo.
Morei por 24 anos, até 1994, no bairro da Mooca, Sampa.
Estudei em um colégio de freiras até a 1ª série.
Da 2ª até a metade da 6ª série em uma escola pública do Estado (lembrando que estou usando a maneira como nós chamávamos os anos, por séries).
Do meio da 6ª até a 8ª no Dom Bosco, Instituto Salesiano São Francisco.
O colegial eu fiz no São Judas Tadeu, também na Mooca, como todos os outros. Me formei técnico em tradução e Interpretação.
Estudei Filosofia na USP. Morei no CRUSP (alojamento estudantil dentro da Cidade Universitária), e pelo Movimento Estudantil, criei o primeiro programa de rádio dos estudantes, dentro da própria rádio da Universidade, a Rádio USP FM.
Em São Paulo ainda, desde a adolescência, estive envolvido com micro-revistas e pequenas rádios, sempre em busca da oportunidade de cobrir os shows, conhecer os artistas. Assim, acabei nessa época, fazendo minhas primeiras entrevistas, em grandes festivais, como o Hollywwod Rock e o Rock in Rio. Foram muitos eventos e muitas entrevistas. Enfim, acabei fazendo minhas primeiras perguntas da vida jornalística pra gente com Robert Plant, Bon Jovi, Annie Lennox, Billy Idol … grande escola para aprender a manter o equilíbrio. As primeiras foram momentos bem nervosos … rsrss … depois acabaram virando mais de 1.000 até os dias de hoje, o que faz com que eu já saiba me preparar bem pro bate papo, e fazer direito a coisa.
Em 1992, estudei Ciências Políticas na Universidade de Concórdia, em Montreal, Canadá, em um intercâmbio com a USP. E estive também nos Estados Unidos, em duas épocas diferentes, em 92 e 96.
Em 1994, me mudei para Bauru, onde vivi até 1997.
Em Bauru, lecionei inglês durante dois anos (ofício que já era meu sustento desde 1989), e depois, em 1997, fiz um programa no SBT centro-oeste paulista, chamado Classe. Era um semanal de 30 minutos, uma espécie de revista eletrônica, e chegava a 64 cidades da região. Nele eu apresentava, dirigia e até filmava de vez em quando.
De 1998 a 2009 morei na Bahia. Posso dizer muito pouco dessa fase da minha vida. Pelo menos ainda. Contudo, foi lá que experimentei as primeiras ousadias em linguagem de áudio e vídeo. Em 11 anos, filmei em Beta, Digital e Super VHS (era uma bruxa linda) vários carnavais. Conheci definitivamente o que é música. Fiz minhas entrevistas preferidas. E fiz rádio, por mais de 5 anos, tentando de tudo. Inclusive um programa de imitações, que está sendo repetido hoje, através de um personagem que criei para a Bauru TV, WEB TV sociopolítica que fundei.
Em 2009, voltei para Bauru, em busca de tratamento para o alcoolismo e dependência em drogas. Já não conseguia mais trabalhar, nem sobreviver. Logo no início da recuperação, que fiz na casa de parentes, recomecei a dar aulas de inglês e a retomar minha vida.
Em 2011 me casei, e por fim, devido a um acidente de moto, que me obrigou a ficar em casa durante algum tempo, aprendi, mexendo, como trabalhar nos painéis de blog e site, e comecei a pensar de que maneira essas ferramentas poderiam ser úteis para as coisas que eu já gostava de fazer. E tudo, me levou de volta à televisão.
Com uma câmera de fotografia que também filmava, e um notebook, comecei uma WEB TV chamada Bauru TV, em 22 de agosto de 2012. Depois de um ano de existência, meu resgate pessoal e crescimento profissional foram notáveis, sem exageros.
Mas só depois de quatro anos de abstinência, e de aceitação total e permanente da minha doença, foi que eu conheci a verdadeira capacidade de produção que existia em mim.
Acho que a fase mais difícil desse processo, é perdoar a nós mesmos, e vencer as culpas e remorsos de anos jogados fora. Mas superado isso, inicia-se uma fase magnífica. Um momento único na vida de uma pessoa. Em agradecimento à graça alcançada, ao milagre da recuperação atingido, todos nós desenvolvemos um desejo enorme de ajudar aos outros. É difícil de explicar, mas ser recolhido do fundo do poço, por uma força superior à nossa, é de fato uma experiência que nos faz transcender. E do lado de lá, trazemos sempre fluídos de caridade, de amor – o poder mais transformador que existe. E isso, sem dúvida alguma, é a melhor explicação que eu tenho para ter produzido tanto. Foram perto de uns 700 vídeos, eu acho. Fora tudo o que tenho escrito e estudado.
Agradeço a Deus diariamente pela ressuscitação, e busco nele a força que por vezes ainda me falta, para levantar e fazer ainda mais. Enfim, acho que eu me achei … rsrsrs.
Hoje, sou extremamente feliz com minha esposa, e sonho todo dia com algo novo pra fazer. Agora, planejo a longo prazo. Nunca tinha feito isso antes. Penso como posso ser útil na vida da minha filha, netos e do mundo.
Contudo, desde 2009, aprendi que preciso ser vigilante com minha doença de maneira permanente. E como me ensinaram nos grupos de apoio, até hoje, mentalizo muito forte as próximas 24 horas. Elas são tudo.
Por isso, Eu desejo a todos, como para mim e para os meus, mais vinte e quatro horas de vida saudável, afetuosa e produtiva. Amém Jesus.
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