Georges Bernanos (1888 — 1948)

Georges_Bernanos 2 “A esperança é a maior e a mais difícil vitória que um homem pode ter sobre a alma.”
Georges Bernanos

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Georges_BernanosGeorges Bernanos (Paris, 20 de fevereiro de 1888 — Neuilly-sur-Seine, 5 de julho de 1948) foi um escritor e jornalista francês.
Bernanos participou intensamente da vida política de seu país: foi soldado de trincheira na Primeira Guerra Mundial e repórter na Guerra Civil espanhola. Após a derrota da França para os alemães, em 1940, já exilado no Brasil, decide apoiar a ação da França livre em uma séCatólico, Bernanos está vinculado a uma visão trágica e pessimista do cristianismo, semelhante à de François Mauriac e Graham Greene, que é uma resposta de fé ao tema central da relação entre o homem e o mundo na literatura contemporânea.
Obteve sucesso literário principalmente por seus romances Sob o Sol de Satã, de 1926, e Diário de um Pároco de Aldeia, de 1938. Em suas obras, Georges Bernanos explora a batalha espiritual do bem contra o mal, especialmente por meio da personagem de um padre católico que luta para a salvação das almas de seus paroquianos.rie de artigos de jornal, onde ele se coloca contra o regime de Vichy e à serviço da Resistência francesa.Vida pessoal[editar]

Bernanos passou a infância em Fressin (Passo de Calais). Em 1917, casou-se com Jeanne Talbert d’Arc, descendente em linha direta de um irmão de Joana d’Arc. Georges e Jeanne tiveram seis filhos entre 1918 e 1933: Chantal, Yves, Claude, Michel, Dominique, Jean-Loup.
Em parte por razões financeiras, Bernanos se estabeleceu em Maiorca, quando a guerra civil espanhola eclodiu. Incialmente apoiou Franco, mas logo em seguida ficou chocado com a selvageria dos combates e, indignado com a cumplicidade do clero espanhol, mudou de posição.
Durante o período de 1938 a 1945, revoltado com o armistício franco-germânico, exilou-se no Brasil.
Mesmo após a Liberação de Paris, continuou sua vida nômade (mudou-se trinta vezes em sua vida). O general de Gaulle o convidou para retornar à França, propondo-lhe uma posição no governo. Apesar de uma profunda admiração por ele, o romancista recusa esta oferta. Recusou também, por três vezes, a Legião de Honra e um cadeira na Academia Francesa.
Exílio no Brasil[editar]

Em julho de 1938, dois meses antes do acordo de Munique, a vergonha que sentiu diante da fraqueza dos políticos franceses contra a Alemanha de Hitler levou Bernanos a decidir-se por um exílio na América do Sul. Inicialmente tencionava estabelecer-se no Paraguai, mas acabou ficando no Brasil, onde chegou acompanhado da mulher, dos filhos e de um sobrinho. Primeiro foi para Itaipava, no estado do Rio de Janeiro; depois residiu em Juiz de Fora, Vassouras, Pirapora e Barbacena, onde tentou a criação de gado. Sua casa em Barbacena, onde recebeu entre outros o escritor alemão Stefan Zweig, pouco antes deste se suicídar, foi depois transformada no “Museu George Bernanos”.
No Brasil, Bernanos escreveu Les enfants humiliés, Lettre aux Anglais, Le Chemin de la Croix-des-Ames e La France contre les Robots e terminou sua obra Monsieur Ouine, que publicou na França, em 1946.
No Brasil, Georges Bernanos angariou muitas amizades e influenciou uma série de escritores. Conviveu com Jorge de Lima, Alceu Amoroso Lima, Henrique Hargreaves, Virgílio de Mello Franco, Augusto Frederico Schmidt, Álvaro Lins, Geraldo França de Lima e Hélio Pelegrino, entre outros. Esta fase brasileira foi muito bem retratatada pelo escritor, pesquisador e especialista em Bernanos professor Hubert Jacques Sarrazin que publicou o livro “Bernanos no Brasil” em 1968 pela editora Vozes.

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