A História do Celibato e da Castidade

Bento XVI, recentemente, em Mariazell, disse: Para comprender bem o que significa a castidade devemos partir do seu conteúdo positivo, explicando que a missão de Cristo o levava a um dedicação pura e total para com os seres humanos. Nas Sagradas Escrituras não há nenhum momento de sua existência donde em seu comportamento com as pessoas se vislumbre pegadas de interesse pessoal. (…) Os sacerdotes, religiosos e religiosas, (…) com o voto de  castidade no celibato, não se consagram ao individualismo ou a uma vida isolada, mas sim prometem solemente por totalmente e sem reservas ao serviço do Reino de Deus as relações intensas das quais são capazes. (Da homilia na Basílica de Mariazell, Áustria, 8 de setembro de 2007).

Segundo a revista La Civiltà Cattolica, desde o Concílio Vaticano II (1962-65) perto de 60 mil padres deixaram a Igreja

celibato (do latim cælibatus, estado daquele que não é casado ou célibe) na sua definição literal é uma pessoa que se mantém solteira , sem obrigação de manter a castidade, podendo ter relações sexuais. No entanto, o termo é popularmente usado para descrever uma pessoa que escolhe abster-se de atividades sexuais.

Motivações

  • do latim cælibatus “sem estar casado”, em oposição a coniugalem, conjugal, com jugo, espécie de forca por baixo da qual desfilavam (perante os Romanos) os inimigos vencidos.
  • Crenças religiosas – celibato clerical;
  • Para concentrar-se em outras questões, como carreira profissional;
  • Falta de apetite sexual
  • Celibato involuntário – uma pessoa que devido à sua solidão e isolamento social mantenha involuntariamente um celibato, contra sua vontade;
  • Como uma tentativa de obter um senso de identidade e independência dos outros;
  • Por problemas de saúde – celibato médico;
  • Evitar os riscos de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis;
  • Evitar se decepcionar emocionalmente;
  • Como um meio de controle de natalidade;
  • Autoflagelação;
  • Disfunção erétil.

Cristianismo

O Celibato é visto de forma diferente por diferentes grupos cristãos. A Bíblia ensina que o celibato é um estado de honra. O apóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 7, “É bom para um homem não ter relações sexuais com uma mulher.” Mas, devido à tentação de imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido.” (versículos 1-2); “Eu desejo que todos sejam como eu sou. Mas cada um tem o seu próprio dom de Deus, um de uma espécie e uma de outro. Para os solteiros e as viúvas digo que é bom para eles permanecer como eu sou. Mas se eles não podem exercer auto-controle, devem casar. Por isso é melhor casar do que queimar com paixão.” (versículos 7-9); “Quero que você seja livre de medos. Solteiro o homem está preocupado com as coisas do Senhor, a forma de agradar ao Senhor. Porém, o homem casado está preocupado com as coisas mundanas, como agradar à sua esposa, e seus interesses estão divididos. E a mulher solteira está preocupada com as coisas do Senhor, como ser santa no corpo e espírito. Mas a mulher casada está preocupada com as coisas mundanas, como para agradar o marido. Digo isto para seu próprio benefício, para não estabelecer qualquer restrição sobre você, mas para promover a boa ordem e para garantir o seu indiviso devoção ao Senhor.” (versículos 32-35)

Perspectiva católica

Para a Igreja Católica Romana, a castidade antes do casamento é uma forma de conhecer o parceiro. A Igreja aceita que o desejo pelo prazer sexual faz parte da natureza humana, mas que a felicidade e o prazer não são sinônimos. O prazer poderia transformar o parceiro sexual em um meio, em um ato egoísta, enquanto o verdadeiro conhecimento do parceiro (amor) poderia estar sendo camuflado.

Embora no passado fosse aceite o matrimônio de padres ordenados (tendo incluso São Paulo recomendado a fidelidade matrimonial aos bispos  ), na atualidade, exceptuando em casos referentes aos diáconos e a padres ordenados pelas Igrejas orientais católicas e pelos ordinariatos pessoais para anglicanos, todo o clero católico latino é obrigado a observar e cumprir o celibato. Nas Igrejas orientais, o celibato é apenas obrigatório para os bispos, que são escolhidos entre os sacerdotes celibatários.

O celibato acabou por se impôr no Ocidente: o Código de Direito Canónico impõe o celibato a todos os sacerdotes da Igreja Latina (em 1123). Porém, há várias exceções de sacerdotes casados na Igreja Latina, houve alguns papas casados (Adriano II, Honório IV), bispos casados (nas diocese da Islândia até à Reforma protestante; o bispo Salomão Barbosa Ferraz no Brasil) e vários padres casados ordenados nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido e Escandinávia, sob autorização especial.

A Igreja Católica de rito latino, sinteticamente, dá as seguintes principais razões de ordem teológica para o celibato dos sacerdotes e religiosos de vida consagrada:

  • com o celibato os sacerdotes entregariam-se de modo mais excelente a Cristo, unindo-se a Ele com o coração indiviso;
  • o celibato facilita ao sacerdote a participação no amor de Cristo pela humanidade uma que vez que Ele não teve outro vínculo nupcial a não ser o que contraiu com a sua Igreja;
  • com o celibato os clérigos dedicariam-se com maior disponibilidade ao serviço dos outros homens;
  • a pessoa e a vida do sacerdote são possessão da Igreja, que faz as vezes de Cristo, seu esposo;
  • o celibato dispõe o sacerdote pare receber e exercer com generosidade a paternidade que pertence a Cristo.

História

A recomendação de celibato clerical na igreja latina possui sua primeira menção pelo Concílio de Elvira (295-302), mas, como este concílio era apenas um concílio provincial espanhol (Elvira era uma cidade romana, junto a Granada), as suas decisões não foram cumpridas por toda a Igreja cristã  . O Primeiro Concílio de Niceia (323) decretou apenas que “todos os membros do clero estão proibidos de morar com qualquer mulher, com excepção da mãe, irmã ou tia” (III cânon)  . Apesar disso, no final do século IV, a Igreja Latina promulgou várias leis a favor do celibato, que foram geralmente bem aceites no Ocidente no pontificado de São Leão Magno (440-461) . Aliás, o Concílio de Calcedónia (451) proibiu o casamento de monges e virgens consagradas (XVI cânon), impondo por isso o celibato ao clero regular.

Porém, apesar disso, houve vários avanços e recuos na aplicação desta prática eclesiástica, nomeadamente entre o clero secular, chegando até mesmo a haver alguns Papas casados, como por exemplo o Papa Adriano II (867-872). No século XI, vários Papas, especialmente Leão IX (1049-1054) e Gregório VII (1073-1085), esforçaram-se novamente por aplicar com maior rigor as leis do celibato, devido à crescente degradação moral do clero, causada em parte pela confusão instaurada pelo desmembramento do Império Carolíngio. Naquele período, houve padres e bispos que chegaram a mostrar publicamente que tinham esposas ou concubinas. Segundo fontes históricas, durante o Concílio de Constança (1414-1418), 700 prostitutas atenderam sexualmente os participantes.

Por fim, o Primeiro Concílio de Latrão  e o Segundo Concílio de Latrão (1139) condenaram e invalidaram o concubinato e os casamentos de clérigos, reforçando assim o celibato clerical, que já era na altura uma prática frequente e aceite pela maioria como necessária. O celibato é defendido porque os celibatários eram mais livres e disponíveis, daí que, com o tempo, o clero regular se foi destacando em relação ao clero secular.

O celibato clerical voltou ainda a ser defendido em força pelo Quarto Concílio de Latrão (1215) e pelo Concílio de Trento (1545-1563), que impôs definitivamente o celibato obrigatório a todo o clero da Igreja Latina, incluindo o clero secular.

Magistério da Igreja Católica

Verifica-se pelos documentos da Igreja que há de sua parte uma vontade decidida de manter esta praxis antiqüíssima: Pio XII abordou o tema na encíclica Sacra virginitas. Em 1965 dois documentos do Concílio Vaticano II trataram do tema do celibato sacerdotal: Presbyterorum ordinis, n. 16 e Optatam totius, n. 10.

Sobre este tema o Papa Paulo VI, em 24 de junho de 1967, editou uma encíclica denominada Sacerdotalis Caelibatus, sobre o celibato sacerdotal, neste documento lembra a apologia que os Padres Orientais fizeram da virgindade: Ainda hoje faz eco no nosso coração, por exemplo, a voz de São Gregório Nisseno, quando nos recorda que “a vida virginal é a imagem da felicidade que nos espera no mundo que há de vir”.

Em 1971, o II Sínodo dos Bispos preparou um novo documento no mesmo sentido, depois aprovado pelo Papa Paulo VI, denominado De sacerdotio ministeriali, de 30 de novembro.

Também João Paulo II afirma: Fruto de equívoco — se não mesmo de má fé — é a opinião, com frequência difundida, de que o celibato sacerdotal na Igreja Católica é apenas uma instituição imposta por lei àqueles que recebem o sacramento da Ordem. Ora todos sabemos que não é assim. Todo o cristão que recebe o sacramento da Ordem compromete-se ao celibato com plena consciência e liberdade, depois de preparação de vários anos, profunda reflexão e assídua oração. Toma essa decisão de vida em celibato, só depois de ter chegado à firme convicção de que Cristo lhe concede esse «dom», para bem da Igreja e para serviço dos outros. Só então se compromete a observá-lo por toda a vida. (Carta Novo incipiente a todos os sacerdotes da Igreja na Quinta-feira Santa -8 de abril de 1979).

Castidade refere-se a abstinência de relações sexuais; é a qualidade de ser casto , perante normas sociais, religiosas ou pessoais. Nas religiões abraâmicas, a castidade é uma das regras para manter-se ao lado de Deus. Nas religiões e crenças orientais, como o budismo, a castidade é vista como o caminho para atingir a libertação ou iluminação dos sofrimentos e decepções humanas.

A palavra ‘castidade’ vem da palavra ‘casto’, que por vez vem do latim castus, que significa puro.

Catolicismo

Para a igreja católica, a castidade antes do casamento é uma forma de conhecer o parceiro. A Igreja aceita que o desejo pelo prazer sexual faz parte da natureza humana, mas que a felicidade e o prazer não são sinônimos. O prazer poderia transformar o parceiro sexual em um meio, em um ato egoísta, enquanto o verdadeiro conhecimento do parceiro (amor) poderia estar sendo camuflado.

Sendo a virtude que modera o prazer vinculado à propagação da espécie , a castidade recebe também a denominação de Santa Pureza porque se crê ser impossível vivê-la sem a ajuda do Espírito Santo: a pureza cristã é “pureza santa”, um dom do Espírito Santo. Nesse sentido, ensinava o Papa João Paulo II que a pureza “é a glória de Deus no corpo humano” (cf. Audiência, 18/3/1981). Em termos negativos, consiste na “energia espiritual que liberta o amor do egoísmo e da agressividade” (CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A FAMÍLIA, Sexualidade Humana, verdade e significado, n. 16).

Em relação à sexualidade, a Igreja Católica convida todos os seus fiéis a viverem na castidade, que é uma “virtude moral e um dom de Deus” que permite a “integração positiva da sexualidade na pessoa“. Esta integração tem por objectivo tornar possível “a unidade interior do homem no seu ser corporal e espiritual“, supondo por isso de “uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa dominar por elas e torna-se infeliz“. “A virtude da castidade gira na órbita da virtude cardinal da temperança“.

Logo, “todo o baptizado é chamado à castidade” porque a sexualidade só se “torna pessoal e verdadeiramente humana quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher“,ambos unidos pelo sacramento do Matrimónio (que é indissolúvel).Por isso, os actos sexuais só podem “ter lugar exclusivamente no Matrimónio; fora dele constituem sempre um pecado grave“. Por estas razões, o sexo pré-marital, a pedofilia, “o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro” e os atos sexuais entre homossexuais são condenados pela Igreja como sendo “expressões do vício da luxúria“.

O verdadeiro amor conjugal e matrimonial, onde a relação sexual é vivida dignamente, só é possível graças à castidade conjugal. Esta virtude permite uma vivência conjugal perfeita assente na fidelidade e na fecundidade matrimoniais, onde o Amor é vivido plenamente como uma comunhão de “dádiva mútua do eu, […] de afirmação mútua da dignidade de cada parceiro” e um “encontro de duas liberdades em entrega e receptividade mútuas“. Na vivência deste amor, a sexualidade (e o sexo) torna-se “humana e totalmente humanizada“, tornando-se também na grande expressão deste amor recíproco, onde o homem e a mulher se unem e se complementam.

Para além da castidade conjugal (que não implica a abstinência sexual dos casados), existem ainda diversos regimes de castidade: a virgindade ou o celibato consagrado (para os religiosos, as pessoas consagradas, os clérigos, etc.), e “a castidade na continência” ou abstinência (para os não casados).

 

Os regimes da castidade

Todo cristão é chamado à castidade. O cristão se há “revestido de Cristo” (Ga 3, 27), modelo de toda castidade. Todos os fiéis cristãos são chamados a uma vida casta segundo o seu estado de vida particular. No momento do seu Batismo, o cristão se compromete a dirigir a sua afetividade na castidade.

 

Existem três formas da virtude da castidade: a dos esposos, a das viúvas e a da virgindade. As relações sexuais somente serão castas dentro do matrimônio.

Castidade conjugal

Para os casados significa fidelidade ao cônjuge e aos compromissos assumidos no matrimônio. Para o casado significa, também — mas não só — manter-se fiel ao matrimônio. Até porque o conceito de fidelidade é, per se, muitíssimo mais abrangente do que o concebe a compreensão ordinária (popular, vulgar).

Fidelidade é um atributo elevado, primeiramente da pessoa para consigo mesma, interior, de tal modo que “se alguém é fiel a outrem, certamente o é pelo fato de primeiramente o ser em seu íntimo. Pode-se mesmo fazer a seguinte inferência: quem é fiel (lato sensu) é casto e vice-versa.

Os esposos cristãos têm sempre presente que, segundo a doutrina de São Paulo, o matrimônio cristão é símbolo da união existente entre Cristo e a sua Igreja. O primeiro efeito deste amor é a união indissolúvel de corações, e por conseguinte, a inviolabilidade da fidelidade de um ao outro.

Os esposos devem respeitar a santidade do leito conjugal com a pureza de suas intenções e a honestidade de seu trato. Devem cumprir fiel e sinceramente o dever conjugal, pois tudo o que serve para a transmissão da vida é, não só lícito, como louvável, mas qualquer ato que se opuser a este fim primeiro constitui pecado grave.

Continência

Para os solteiros que aspirem ao matrimônio requer abstenção absoluta (continência) até o casamento, significa portanto abstinência. Para o solteiro, castidade, pela sua abrangência conceitual, tem, também — e compreensivelmente — o sentido de de manter-se virgem (casto, puro), até o casamento, como se o entenda na cultura onde vive.

A castidade oferece no cristianismo uma preparação espiritual para o sacerdócio, o matrimônio, a vida religiosa ou o celibato. O voto de castidade total é considerado obrigatório para os ministros consagrados (sacerdotes e bispos, assim como para as distintas ordens religiosas, tanto masculinas como femininas. Não obstante este voto absoluto não é requerido em outras igrejas cristãs como a protestante.

Segundo a moral cristã a castidade purifica o amor e o eleva, é a melhor forma de compreender e sobretudo de valorizar o amor.

Fidelidade é amor e respeito ao próximo e a Deus, é ser sincero aos seus compromissos e escolhas, é abnegação aos desejos da carne, a cobição pelo proximo e ao alheio. Ser fiel é ter compromisso, e não apenas envolver se.

Virtudes auxiliares da castidade

  • O pudor, que protege a intimidade e consiste na vergonha nascida do temor de realizar um ato indecoroso ou indigno. É uma espécie de sentinela de defesa da castidade.
  • A humildade, que faz desconfiar de si mesmo e confiar em Deus e fugir das ocasiões que põem em perigo a castidade.
  • A mortificação que disciplina o amor ao deleite desordenado e ataca o mal pela raíz. A prática da sobriedade e às vezes do jejum ou de alguma penitência exterior.
  • A laboriosidade, diligência e aplicação nos estudos e no cumprimento das próprias obrigações, que previne os males e perigos decorrentes da ociosidade.
  • A caridade, ou seja o amor de Deus, que, enchendo o coração o desocupa de afetos desordenados (Deus caritas est).
  • A piedade, virtude que leva à devoção e à oração. Os católicos costumam ainda cultivar a devoção à Virgem Maria como protetora da virtude da castidade que também a denominam de “santa pureza”.14

As ofensas contra a castidade

Dentro da moral cristã são consideradas ofensas graves contra a virtude da castidade:

  • luxúria, que constitui uma busca desordenada do prazer venéreo, uma vez que é buscado exclusivamente por si mesmo.
  • masturbação que é considerado um ato anti natura.
  • fornicação, vista como relações sexuais fora do matrimônio e as relações pré-matrimoniais..
  • homossexualidade, é considerada contraria à lei natural, fecha o ato sexual ao dom da vida.
  • pornografia, segundo a moral cristã “desnaturaliza a finalidade do ato sexual”.
  • prostituição
  • violação
  • o incesto, são as principais ofensas contra a virtude da castidade.

São José é apresentado pela Igreja Católica como modêlo de castidade (Cuzco, séc. XVIII)

Os santos e a castidade

Todos os santos, notadamente, os reconhecidos pela Igreja Católica, leigos ou religiosos, de alguma forma sempre fizeram a apologia da castidade, desde os primórdios do cristianismo até os dias atuais. São Josemaria Escrivá, canonizado no último decênio do século XX, por exemplo, deixou escrito sobre a castidade:

Que bela é a santa pureza! Mas não é santa nem agradável a Deus, se a separamos da caridade. A caridade é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza. Sem caridade, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lamaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba. 
A caridade teologal surge-nos, sem dúvida, como a mais alta das virtudes. Mas a castidade é o meio “sine qua non”, uma condição imprescindível para se atingir o diálogo íntimo com Deus. E quando não é observada, quando não se luta, acaba-se cego; não se vê nada, porque o homem animal não pode perceber as coisas que são do Espírito de Deus.
Nós queremos olhar com olhos limpos, animados pela pregação do Mestre: “Bem-aventurados os que têm o coração puro, porque verão a Deus.” A Igreja apresentou sempre estas palavras como um convite à castidade. Guardam um coração sadio, escreve São João Crisóstomo, “os que possuem uma consciência completamente limpa ou os que amam a castidade.” Nenhuma virtude é tão necessária como esta para ver a Deus.

Jesus_apostolos-

? Foi pra isso, que o Mestre ensinou o Amor ao Próximo e a Partilha ?

? Pra fazer da vida um jogo de poder e pudor ?

Paul Sampaio

 



Categorias:Campanha - Verdade e Caridade, Estudos

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