Um gigante pequeno, mas um gigante.
Quantas vezes já senti dó dele.
Ali, estendido, adormecido, triste.
Mas tal qual o biólogo que ainda não conhecia a espécie,
Abismei quando vi seu despertar.
E se parecia com uma árvore, de um tempo bem retardado, mas uma árvore em crescimento, sim.
E quando seu tempo chegou …
Como o fruto que precisou que sua hora chegasse, para nascer naquela morada,
O gigante levantou e começou o trabalho.
E para o nosso tempo, cada passo do gigante, valia como uma vida inteira.
E cada obra sua, tinha o sabor mais doce e prazeroso, que qualquer um de nós já havia provado.
Como ninguém dá valor a gente caída, o gigante antes de levantar, vivia sozinho.
Seus poucos amigos, eram as pessoas mais simples do mundo.
E hoje, apesar de todos respeitarem, e até idolatrarem o gigante,
Ele continua tendo os mesmos amigos que tinha.
E por isso, continua um gigante de pé.
Paul Sampaio – 16:30
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