Todos queremos sempre ouvir SIM.
Um sim para uma ideia.
Um sim para um desejo.
Sempre sim pra gente. Sempre sim.
E é assim, que ‘ensinam’ os vendedores seu trabalho.
Sempre com o argumento certo para as objeções, sempre se antecipando, colocando a caneta na mão do cliente e o contrato na frente, e finalmente, fechando o negócio. É isso aí !!!
Quando na verdade, não é nada disso. A vida do vendedor não será isso jamais.
Em qualquer mercado, vender é uma arte que poucos dominam, por que ainda não entenderam o básico.
O sim está sempre na próxima oferta que faremos, e não nesta que estamos apresentando agora.
Nesta aqui, nós vamos levar um não mesmo, e precisamos estar preparados, para a hora de ouvir o não, estarmos com um semblante sereno, um rosto tranquilo e amistoso como sempre. Como nos dias do sim.
É a maneira que o vendedor deixa o cliente livre para decidir, sem sentir pressão, que faz a venda acontecer de verdade.
O cliente quer ter em você um cúmplice. Alguém que decide junto. Ele quer se sentir protegido por você. Ele quer ter certeza que você, não ofereceria nada que não fosse bom para ele. Ele quer confiar em você.
O vendedor ouvirá centenas de ‘nãos’ para cada sim que receber. E para todos os ‘nãos’ que ouvir, precisará sorrir da mesma forma, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo para ele. E com o tempo, ele perceberá que realmente é assim mesmo a rotina na área de vendas.
O ‘não’ será o arroz com feijão do dia-a-dia do vendedor.
E aquele que sabe se portar melhor nesse momento, geralmente é aquele que recebe mais ‘sims’, e que tem os clientes mais antigos e fiéis.
Paul Sampaio
* escrito para minha filha,
Bianca Machado
Categorias:Diário, Pensamentos
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