Anúncio do documentário exibido pelo History Channel sobre o assunto.
Assisti ontem … a história toda do Solana Star, o navio das 22 toneladas de maconha tailandesa …
… e o fato que de certa maneira, acabou popularizando a maconha entre os mais conservadores, e tirando o estigma de ‘droga do mal’ que ainda existia no caso da Canabis … mal sabiam eles, que o Brasil ainda iria adoecer muito com a cocaína, o crack e outras substâncias e misturas químicas que ainda viriam e virão.
Aquele verão, talvez tenha sido, a última ocasião romântica para a juventude brasileira e suas experimentações.
A partir dali, a indústria do narcotráfico começou a investir no que realmente dá lucro, e que também, por acaso, acaba gerando a calamidade na saúde pública do país que temos hoje, em relação à adicção, tratamentos e problemas familiares e de segurança pública aos milhões.
A palavra ‘maconheiro’, já foi sinônimo de bandido, ladrão … enfim, virou sinônimo de marginalidade … hoje, a palavra é outra: ‘NÓIA’, de paranoia … efeito número um do CRACK … que usei por quase 20 anos, e que quase me matou várias vezes; que tirou tudo o que eu tinha na vida, mas que por outro lado, me deu a chance de ser um dos únicos entre esses quase 40 milhões de brasileiros que usam drogas pesadas e álcool em enormes quantidades, que parou de usar, e se tornou um ativista da causa.
Ainda somos talvez, apenas uma meia dúzia de ativistas.
Este é um assunto que movimenta bilhões no país, enche hospitais, presídios e cemitérios, mas nenhum anfiteatro por enquanto.
Afinal, quem acha necessário palestras sobre esse tema no momento? Não tá acontecendo nada, né? …Bem, deixando de lado a ironia, passemos para o essencial.
O caminho certo é:
1 – a proibição das propagandas de álcool na mídia, e a obrigatoriedade do uso do bafômetro por motoristas.
2- legalização do plantio caseiro de maconha, como já acontece no Uruguai, para separar estes usuários de maconha, do tráfico pesado de entorpecentes.
3- intensificação das campanhas contra drogas pesadas e álcool entre adolescentes.
4 – inclusão do tema em uma disciplina obrigatória de nossas escolas, juntamente com outras questões sociais em pauta hoje em dia.
5 – a disciplina se chamaria Sociedade e Cidadania.
Paul Sampaio, 11:42 – Bauru, 26ºC
DOCUMENTÁRIO: History Channel >> http://www.seuhistory.com/programas/verao-da-lata
DESCRIÇÃO: Poucos verões são tão memoráveis a ponto de merecer um nome, mas o verão brasileiro de 1987/88 tornou-se ‘O Verão da Lata’, depois que milhares de latas contendo um quilo e meio de maconha prensada de altíssima qualidade vieram dar nas praias mais badaladas do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, desencadeando impressionantes eventos criminais, econômicos e comportamentais. Reviva o calor daquele momento com a reencenação de situações e uma rica composição de material de arquivo dos anos 80, com depoimentos de autoridades policiais e diversas celebridades que despontaram na época, como os cantores Fernanda Abreu e Lobão e o escritor Eduardo Bueno.
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Concordo com a necessidade de campanhas educativas sobre os malefícios do álcool e das drogas ilícitas inclusive com pre-adolescentes, pois a Amy Winehouse era viciada em álcool e drogas pesadas aos 16 e nove anos mais tarde veio á óbito.
mas penso que o cigarro tbm tem que ser incluído , pois por causa da nicotina e do alcatrão ele causa dependência e por causa das substâncias misturadas ao fumo pode provocar vários tipos de câncer, trombose,disfunção erétil, problemas cardíacos´, filhos de mulheres fumantes podem nascer prematuros e/ou desenvolver doenças respiratórias … e pode ser tão mortal quanto as outras drogas : um ator russo muito talentoso e muito bonito chamado Yul Brinner morreu de câncer no pulmão (fumava 80!!!!!!!!!!!!!!!! cigarros por dia), Orson Wells morreu de câncer provocado por ele também,o modelo do Malboro tbm morreu de câncer e no final dos anos 90 ,um americano cujo único vício era o cigarro parecia bem até que passou mal , foi internado e dois meses mais tarde estava morto.e a causa mortis :CIGARRO!.
E estes são conhecidos , mas há anônimos como o sobrinho mais velho da minha mãe que fumou desde a adolescência ,contraiu cancer na garganta e morreu (a morte dele partiu o coração dela!).O avô da melhor amiga da minha irmã morreu de uma das doenças provocadas por ele, e como fumava dentro de casa a esposa dele que nunca fumou morreu anos mais tarde de forma lenta e sofrida , pois por ser fumante passiva os pulmões dela começaram a diminuir ; o que tornou quase impossível para ela respirar,ela perdeu peso (e já era magra quando a conheci na casa do filho dela e tinha saúde) e no final recebia tratamento em casa pois estava muito fraca para ir ao hospital, felizmente recebeu todos os cuidados por ter um ótimo plano de saúde e assim o equipamento, médicos e enfermeiras passavam 24 horas na casa dela.Imagine se ela dependesse de hospital público.